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O período de JK foi marcado por grandes obras e mudanças, muitas delas financiadas com o capital externo. São elas:
· Criação do Conselho Nacional de Energia Nuclear;
· Expansão das usinas hidrelétricas, com a construção da Usina de Paulo Afonso e aumento nas barragens de Furnas e Três Marias;
· Abertura de novas rodovias, como a Belém-Brasília, que uniu regiões isoladas entre si;
· Criação do Ministério de Minas e Energia, para expansão da indústria do aço;
· Criação da Superintendência para Desenvolvimento do Nordeste (Sudene);
· Fundação de Brasília
· O Plano de Metas, com 31 objetivos para serem cumpridos durante o mandato.
O Plano de Metas foi elaborado sob a orientação de Lucas Lopes e de Roberto Campos, por meio do trabalho conjunto do BNDE e do Conselho Nacional de Desenvolvimento, criado no dia seguinte à posse de JK. O grupo se voltou a identificar os setores carentes de investimentos, seja pelo estado, iniciativa privada ou pelo capital estrangeiro, e, dentro de cada um deles, um objetivo em casa meta.
Os objetivos foram constantemente verificados e revistos durante a aplicação do plano. Foram elaborados estudos das tendências de demanda e da oferta de cada setor e, assim, o plano recebeu um aprimoramento contínuo.
Mais de 40% dos recursos previstos para a implantação das metas de Juscelino Kubitschek estavam destinados para a importação de bens e serviços para garantir a incidência sobre a produção nacional. Houveram cooperativas, estabelecidos entre o setor público e privado, organizados em torno do BNDE.
Com essas medidas, a taxa de crescimento da economia ultrapassou as médias dos dois últimos quinquenios, 7% entre 1957 e 1962, contra apenas 5,2% nos períodos precedentes, sendo as taxas per capta de 3,9 e 2,1%. O produto industrial cresceu 11,3% ao ano, ainda que o setor agrícola tenha crescido apenas 5,8%.
O plano compreendia, então, um conjunto de 31 metas, organizadas nos seguintes setores:
· Transportes: 29,6% do recurso para pavimentação e construção de rodovias, serviços portuários e dragagens, reaparelhamento de ferrovias, marinha mercante e transporte aeroviário;
· Alimentação: 3,2% do recurso, a fim de que fosse impulsionada a produção de trigo, construção de armazéns e silos, frigoríficos, matadouros industriais, mecanização da agricultura e fertilizantes;
· Indústrias de Base: 20,4% do recurso para aplicação em siderurgia, alumínio, metais não-ferrosos, cimento, álcalis, celulose e papel, borracha, exportação de minério de ferro, indústria automobilística, construção naval, mecânica e material elétrico pesado;
· Educação: 3,4% do recurso a fim de formar mão de obra técnica especializada.
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